Postado 15 de junho de 2023 em Saúde
É muito comum as pessoas se questionarem sobre a diferença entre queda de cabelo e alopecia, e é importante falar sobre esse tema, pois é um problema que afeta milhares de pessoas em todo o mundo causa um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida dos pacientes.
Além disso, a queda de cabelo e a alopecia podem ser um sinal de doenças ou condições mais graves, como deficiências nutricionais, problemas hormonais ou até mesmo doenças autoimunes.
A nutricionista da Vitamine-se, Carolina Tavares, explicou mais sobre o tema e os tratamentos indicados. Fique com a gente até o final desse texto para entender mais sobre o assunto!
A queda de cabelo é um processo normal que acontece diariamente, sendo um ciclo natural que faz com que os fios caiam para que novos possam crescer.
Já a alopecia é um termo que se refere à perda de cabelo permanente ou temporária e que também afeta outras partes do corpo, não apenas o couro cabeludo.
A principal diferença entre queda de cabelo e alopecia é que a queda a primeira é um processo fisiológico e esperado, enquanto a alopecia é uma condição médica que pode ser causada por uma variedade de fatores, como genética, doenças autoimunes, infecções fúngicas, estresse, efeitos colaterais de medicamentos, entre outros.
Para identificar a queda de cabelo comum, é importante observar a quantidade de cabelo que cai diariamente. Em média, uma pessoa perde entre 50 e 100 fios de cabelo por dia. Se esta queda de cabelo for excessiva ou contínua, é um alerta para consultar um dermatologista ou tricologista para avaliação e tratamento.
Já para identificar a alopecia, é importante observar a quantidade e o padrão de perda de cabelo. Algumas formas de alopecia, como a areata, apresentam áreas circulares de perda de cabelo no couro cabeludo ou em outras partes do corpo.
Já na alopecia androgenética, há uma perda gradual de cabelo em padrões específicos. O diagnóstico preciso e o tratamento adequado requerem a avaliação de um médico especializado, como um dermatologista ou tricologista.
Os tipos mais comuns de alopecia são:
É a forma mais comum de queda de cabelo, sendo causada pela sensibilidade dos folículos capilares ao hormônio dihidrotestosterona (DHT), que leva a uma miniaturização progressiva dos folículos e, consequentemente, à perda de cabelo.
Doença autoimune que provoca a perda de cabelo em áreas circulares do couro cabeludo ou de outras partes do corpo. Pode ser desencadeada por fatores genéticos, estresse, infecções ou outras condições médicas.
Forma rara de alopecia que resulta em cicatrizes permanentes nos folículos capilares, levando à perda de cabelo. Normalmente é causada por condições inflamatórias, como lúpus, líquen plano, lesões ou queimaduras no couro cabeludo.
Alopecia difusa
Perda de cabelo generalizada e uniforme em todo o couro cabeludo, causada por fatores como estresse, desnutrição, efeitos colaterais de medicamentos ou doenças sistêmicas.
Alopecia traumática
Queda de cabelo causada por traumas repetidos no couro cabeludo, como penteados apertados, uso excessivo de secador, chapinha ou tratamentos químicos agressivos.
Eflúvio telógeno
Queda de cabelo temporária que ocorre quando muitos fios de cabelo entram na fase telógena (fase de repouso) do ciclo de crescimento ao mesmo tempo, levando à queda excessiva de cabelo. Esta perda excessiva de cabelos tem como causa comuns o estresse, desnutrição, gravidez ou uso de certos medicamentos.
Os tratamentos para alopecia variam conforme o tipo e a gravidade da condição. Alguns dos principais tratamentos incluem:
Medicamentos como os corticosteroides, minoxidil e finasterida são indicados para tratar a queda de cabelo. Cada um deles age de uma forma específica, podendo estimular o crescimento dos cabelos, diminuir a inflamação e bloquear a ação do hormônio DHT.
Trata-se de uma terapia que usa luzes para o tratamento de alguns tipos de alopecia, como a alopecia areata. Luzes vermelhas ou azuis são aplicadas para estimular o crescimento dos fios, já que estimulam a circulação sanguínea dos folículos capilares.
Opção para pessoas com alopecia cicatricial ou alopecia androgenética avançada. Nesse procedimento, os folículos capilares são retirados de uma área do couro cabeludo que possui cabelo e transplantados para a área com perda de cabelo.
Algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a tratar ou prevenir a alopecia, como uma alimentação saudável e balanceada, redução do estresse, evitar tratamentos capilares agressivos, entre outros.
Cada caso de alopecia é único. Por isso, é importante consultar um médico especializado, como um dermatologista ou tricologista, para avaliação e orientação sobre o melhor tratamento para cada pessoa.
Normalmente, a queda de cabelo não está relacionada com uma doença e aparece sempre em situações pontuais. Quando a pessoa está com estresse mais elevado, ou no período pós-parto, é comum ter uma queda de cabelo mais acentuada. Às vezes, a pessoa está com uma rotina mais estressante e acaba escorregando um pouco na alimentação.
A falta de vitaminas e minerais também podem favorecer essa queda de cabelo, ou um desequilíbrio hormonal também… Mas, nunca é relacionado a uma doença grave. Sempre é uma situação pontual e assim que as coisas se resolvem, o cabelo volta a cair de uma forma normal – que são esses 50 a 100 fios por dia.
Qual a diferença entre queda de cabelo e alopecia?
A alopecia está normalmente associada a alguma doença. Então, para os cabelos voltarem a crescer, essa doença de base precisa ser tratada. A queda é muito característica nesse caso, por cair quantidades consideráveis de cabelo de uma mesma região. Então, é comum que a pessoa comece a ter falhas bem visíveis no couro cabeludo por conta dessa queda mais acentuada em uma região específica.
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