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Qual a diferença entre a dieta vegetariana e vegana?

Apesar dessas dietas vegetariana e vegana estarem mais em alta do que nunca, hábitos alimentares que deixam a carne de lado não são um assunto totalmente novo. No século 6 a.C., o filósofo grego Pitágoras já defendia uma alimentação sem carne, por acreditar que todos os animais tinham alma. 

Essa causa também é defendida atualmente por figuras de destaque em todo o mundo, como Bill Gates, pai da Microsoft, que acredita que parar de comer carne é o caminho para agir contra o aquecimento global. Lewis Hamilton, maior campeão da história da Fórmula 1, também é adepto à alimentação sem carne, e recentemente inaugurou uma rede de fast food com alimentos feitos de plantas em Londres. 

No Brasil, esse estilo de vida também tem crescido consideravelmente. Uma pesquisa solicitada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e realizada em 2018 pelo Ibope mostrou que, na época, o número de vegetarianos em nosso país já se aproximava dos 30 milhões de pessoas. 

Apesar desse assunto ter ganho muito destaque nos últimos anos, ainda é comum as pessoas acreditarem que as alimentações vegetariana e vegana são idênticas. Confira a seguir o que significa cada um desses termos, e quais as diferenças entre eles. 

algumas fontes de vitaminas de dieta vegetariana com destaque para grãos, ovos, queijos e pasta de amendoim

O que é ser vegetariano? 

A proposta do vegetarianismo é excluir o consumo de carne do cardápio. Há diversas justificativas em prol dessa escolha, que se relacionam a questões ambientais, animais e de saúde. 

Há muitos estudos que mostram que o vegetarianismo está relacionado com uma melhor qualidade de vida. Pessoas que optam por esse tipo de alimentação sofrem menos com problemas de diabetes, hipertensão, osteoporose, doenças cardíacas, renais e respiratórias, reumatismo, esclerose múltipla, alguns tipos de câncer e obesidade, por exemplo.

A história do vegetarianismo é longa e complexa, com raízes em muitas culturas e religiões ao redor do mundo. Alguns dos primeiros registros históricos do vegetarianismo remontam à Grécia Antiga, onde os seguidores do filósofo grego Pitágoras promoviam uma dieta baseada em plantas, em parte como um ato de bondade para com os animais.

Na Índia, o vegetarianismo é profundamente enraizado na religião hindu e é praticado por muitos seguidores até hoje. O budismo e o jainismo também pregam o vegetarianismo como parte de uma vida espiritual.

No Ocidente, a prática do vegetarianismo cresceu durante o século XIX, quando movimentos de saúde incentivavam as pessoas a abandonar o álcool e a carne. Hoje, o vegetarianismo é praticado por muitas pessoas em todo o mundo, tanto por razões de saúde quanto éticas, incluindo preocupações com o bem-estar animal e o meio ambiente.

O vegetarianismo exclui todo tipo de proteína animal da alimentação. Ou seja, vegetarianos não comem carne bovina, suína ou de aves. Isso inclui também deixar de se alimentar de pescados e frutos do mar. 

Mas nem todos os vegetarianos se alimentam da mesma forma. Mesmo dentro da classificação do que é entendido “vegetarianismo”, há divisões de acordo com o grau de restrição de cada alimentação. 

O ovolactovegetarianismo inclui ovos, mel, laticínios e outros produtos de origem animal na dieta. Sua restrição é apenas em relação à proteína, ou seja, à carne. No ovovegetarianismo, laticínios e derivados também saem de cena, deixando apenas o ovo como item de origem animal. Há também o lactovegetarianismo, no qual o cenário se inverte (leite, queijo e outros produtos lácteos são consumidos, mas carne e ovos não).

Em muitos casos, as pessoas restringem gradualmente sua alimentação, com o intuito de aderir ao veganismo. Confira a seguir do que se trata. 

O que é ser vegano? 

O veganismo também pode ser considerado um tipo de vegetarianismo estrito, já que são retirados todos os itens que possuem origem animal. Sendo assim, ovo, mel, gelatinas, laticínios e outros alimentos produzidos a partir de alguma espécie deixam de fazer parte da vida de pessoas veganas. 

Mas o veganismo não é apenas uma dieta, e sim uma filosofia de vida. Ou seja, seus princípios vão além de aspectos alimentares. Pessoas que aderem a esse movimento não consomem produtos testados em animais, não usam couro ou pele animal, nem frequentam eventos e lugares que exploram animais para entretenimento (como espetáculos circenses ou rodeios). 

O veganismo passou a ser debatido na década de 40, quando médicos e demais especialistas da área da saúde passaram a se opor publicamente ao consumo de ovos e laticínios. O termo “vegan” foi criado em 1944 por Donald Watson, britânico que, posteriormente, veio a fundar a Vegan Society.

Ele acreditava que a exploração animal não poderia ser justificada em nenhuma circunstância e que as pessoas deveriam buscar alternativas veganas para todos os produtos de origem animal.

A partir de então, o veganismo se tornou um movimento político, ético e de estilo de vida que ganhou cada vez mais destaque e força com o passar das décadas, atraindo pessoas preocupadas com a saúde, o meio ambiente e o bem-estar animal. O veganismo também passou a ser associado a ideias de justiça social e sustentabilidade, e muitos ativistas veganos se envolveram em questões como mudança climática, direitos dos animais e comércio justo.

Hoje, o veganismo é praticado por milhões de pessoas em todo o mundo e está se tornando cada vez mais popular, à medida que as pessoas se conscientizam dos impactos da produção de carne e laticínios para a saúde humana, o meio ambiente e os animais. A dieta vegana também está se tornando mais fácil de seguir, com o surgimento de alternativas veganas para carne, laticínios e outros produtos de origem animal.

O dia 1º de novembro é considerado o Dia Mundial do Veganismo, em uma referência à data de fundação da entidade criada por Watson.

algumas fontes de vitaminas de dieta vegana com destaque para grãos e sementes

Quais as diferenças entre essas as dietas vegetariana e vegana? 

Pessoas que aderem às dietas vegetariana e vegana também aderem a estilos de vida que são frequentemente confundidos um com o outro. Embora ambos envolvam a exclusão de certos alimentos da dieta, há diferenças significativas entre os dois.

O aspecto crucial que diferencia o vegetarianismo do veganismo é que o segundo vai além de escolhas alimentares. Ser vegano significa seguir uma filosofia de vida que se estende para diferentes âmbitos, como o alimentar, ideológico, de vestuário e de consumo. Em suma, a base do veganismo é não consumir qualquer produto que tenha origem animal, seja ele alimentar ou não.

Os veganos frequentemente escolhem esse estilo de vida por razões éticas e ambientais. Se opõem à exploração de animais para alimentação por acreditar que a criação de animais para consumo é prejudicial ao meio ambiente. Muitos também argumentam que a produção de alimentos vegetais é mais eficiente do ponto de vista energético e que pode ser uma solução sustentável para alimentar uma população mundial em crescimento.

Já os vegetarianos, como vimos acima, são pessoas que deixam de se alimentar de carne (seja de boi, frango, suíno, peixe ou frutos do mar), mas ainda mantém outros alimentos de origem animal em sua dieta, como leite e ovos, por exemplo. Também não há necessariamente uma restrição ao uso de produtos de origem animal, como cosméticos que tenham leite e mel em sua composição.

Em comum a essas dietas, podemos destacar alimentos como frutas, legumes, verduras e proteína vegetal, que são a base de ambas as dietas, vegetariana e vegana.

Agora que você já sabe qual a diferença entre a dieta vegetariana e o vegana, confira a seguir quais são os benefícios de optar por esses estilos de vida.

Quais os principais benefícios de aderir a dieta vegetariana e vegana?

Como vimos acima, o vegetarianismo e o veganismo são estilos de vida que vêm ganhando popularidade nos últimos anos. Além de serem opções mais éticas e sustentáveis, há uma série de benefícios para a saúde e o bem-estar associados às dietas vegetariana e vegana.

Dietas vegetarianas ou veganas tendem a ser mais ricas em fibras, vitaminas e minerais do que dietas ricas em carne. Isso porque vegetais, frutas, nozes e sementes são geralmente mais ricos em nutrientes do que alimentos de origem animal. Estudos mostram que dietas vegetariana e vegana, podem reduzir o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, derrames, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer.

Outro benefício desse tipo de alimentação é a perda de peso. Como essas dietas são naturalmente ricas em fibras e baixas em gorduras saturadas, podem ajudar a reduzir a ingestão calórica e, portanto, contribuir com o emagrecimento ou com o controle de peso. Uma dieta bem planejada pode fornecer proteínas suficientes, tornando possível construir e manter a massa muscular magra mesmo sem o consumo de carne.

Outra perspectiva interessante é a ambiental. As dietas vegetarianas e veganas são mais sustentáveis do que as dietas que incluem carne, já que a produção de carne é geralmente mais intensiva em recursos do que a produção de plantas. A criação de animais para consumo também contribui para a emissão de gases de efeito estufa e outros impactos ambientais negativos. 

Muitos especialistas argumentam que o veganismo pode ser uma forma de reduzir esse tipo de impacto ambiental e contribuir para a sustentabilidade do planeta. Marco Springmann (pesquisador do programa Future of Food, da Universidade de Oxford, no Reino Unido) afirma que, se a carne vermelha fosse retirada da dieta mundial até 2050, as emissões de gases poluentes ligadas à produção de alimentos cairiam 60%.

Por fim, há a questão ética. Muitos indivíduos escolhem o vegetarianismo e o veganismo por razões éticas e morais. Acreditam que a criação de animais para consumo é cruel e desnecessária e optam por não apoiar essa indústria. Alguns argumentam que a adoção dessas dietas é uma forma de respeitar os direitos dos animais e promover a justiça e a igualdade.

Apesar dos muitos benefícios que essas dietas oferecem, é preciso que elas sejam cuidadosamente planejadas para garantir a ingestão adequada de nutrientes, especialmente para aqueles que estão em fases específicas da vida, como crianças, gestantes e idosos. Saiba mais a seguir! 

imagem mostra algumas fontes de alimentos para obtenção de nutrientes em dietas veganas; mesa com abacate, brócolis, abóbora, pepino, chia, pão integral com grãos e outros

Como fazer a transição para alimentação vegetariana e vegana de maneira tranquila? 

Fazer a transição para uma dieta vegetariana ou vegana pode ser um desafio para algumas pessoas, especialmente para quem está acostumado a comer carne regularmente. No entanto, com a abordagem certa, essa transição pode ser tranquila, saudável e segura. Confira a seguir algumas dicas de como fazer isso.

Faça a transição gradualmente

Em vez de fazer uma mudança abrupta e cortar a carne de vez, tente fazer a transição gradualmente. É importante que a transição seja feita de maneira devagar, permitindo que você se adapte aos novos sabores e texturas dos alimentos que serão incluídos em sua dieta.

Uma boa estratégia é começar reduzindo gradualmente o consumo de carne, substituindo-a por mais vegetais e leguminosas. Conforme você se acostuma com essa mudança, pode reduzir ainda mais a quantidade de carne até que ela seja eliminada completamente da sua dieta.

Esteja aberto(a) à mudanças

Tenha em mente que mudar a alimentação é também um processo de aprendizado e descoberta. Por isso, é importante estar disposto(a) a experimentar novos alimentos e a mudar seus hábitos alimentares à medida que você aprender mais sobre outras formas de alimentação.

Muitas vezes, as dietas vegetariana ou vegana são vistas como limitantes ou sem sabor, o que não poderia estar mais longe da verdade. Esse tipo de alimentação pode ser, inclusive, ainda mais criativo e diversificado do que aqueles que têm a carne como base alimentar. 

Há muitos alimentos deliciosos e nutritivos que podem ser incluídos em uma dieta vegetariana ou vegana, e estar aberto a experimentar novas receitas e ingredientes pode abrir um mundo de possibilidades culinárias. Essa adaptação também pode envolver mudanças no estilo de vida, como escolher restaurantes vegetarianos e veganos, mudar os hábitos de compras e escolher produtos de beleza e limpeza cruelty-free. 

Experimente novas receitas vegetariana e vegana

A alimentação vegetariana e vegana oferece uma variedade incrível de alimentos e possibilidades culinárias. Para ajudar nessa transição, é importante experimentar novas receitas e descobrir novos sabores, ingredientes e combinações. 

Há muitas receitas vegetarianas e veganas deliciosas e saudáveis disponíveis online, em livros de receitas e até mesmo em grupos de redes sociais de culinária vegetariana e vegana. Tente experimentar novas receitas para manter suas refeições interessantes e saborosas.

Certifique-se de obter os nutrientes essenciais

Ao fazer a transição para um novo tipo de dieta, seja ela qual for, é preciso garantir que você esteja consumindo todos os nutrientes essenciais para o bom funcionamento do seu organismo, incluindo proteínas, ferro, cálcio, vitamina B12 e ômega-3.

É superpossível obter todos esses nutrientes em uma dieta vegetariana ou vegana, mas pode ser necessário planejar suas refeições com cuidado e talvez até considerar suplementos alimentares. O importante é garantir que a alimentação seja equilibrada e atenda às necessidades nutricionais do corpo. 

Conheça as alternativas

Hoje em dia, existe uma infinidade de alternativas à carne e aos produtos de origem animal, incluindo tofu, tempeh, proteína vegetal texturizada, leite de soja, leite de amêndoa, entre outros. Experimente opções diferentes para descobrir o que você gosta e o que funciona melhor para você.

Busque apoio profissional

A mudança na alimentação pode causar dúvidas e inseguranças, principalmente quando se trata de obter todos os nutrientes necessários para uma dieta equilibrada. Para fazer a transição de forma segura e saudável, o ideal é contar com a ajuda de um nutricionista. 

Esse profissional está capacitado para avaliar as necessidades nutricionais individuais e orientar sobre como garantir a ingestão adequada de nutrientes. Um nutricionista vai te ajudar a planejar refeições equilibradas, identificar fontes adequadas de nutrientes e recomendar suplementos, se necessário.

Aqui na Vitamine-se, contamos com uma enorme variedade de suplementos para diferentes tipos de necessidades nutricionais. Então, se precisar de suplemento durante sua adaptação para a dieta vegetariana ou vegana, já sabe! Conte com a gente!

cúrcuma em cápsulas da vitamine-se
Curcumina disponível em formato de cápsulas veganas, o que facilita a ingestão diária.

Suplementação para Veganos em Oferta

Um ponto de atenção nas dietas veganas é ter a certeza que elas oferecem ao corpo todos os nutrientes que ele precisa. Porém, nem sempre isso é possível, pois muitos compostos são encontrados somente em pratos com origem animal. Para contornar esse cenário, uma suplementação alimentar com vitaminas e minerais veganas podem trazer inúmeros benefícios à sua saúde, além de ajudar a manter o seu organismo em dia.

Na Vitamine-se, nós queremos que todos tenham o direito de ter as vitaminas e minerais necessários para o seu organismo. Por isso, contamos com suplementos vitamínicos veganos acessíveis para esse público.